Karma e Resignação? Não!
Karma e resignação: seriam a mesma coisa? O Espiritismo (Kardecismo) popular ensina a resignação e aceitação de tudo que é negativo como uma forma “positiva” de lidar com o karma, entendendo que não pode os mudar o que foi determinado como “destino” por meio das explicações de vidas passadas e ações desconhecidas desse passado insondável.
Não é muito diferente de aceitar a “verdade” católica de que somos todos pecadores e, portanto, devemos baixar a cabeça como cordeiros merecedores dos males da vida e da humanidade.
Aceitar ação e reação como lei inflexível é tão limitado como interpretar o Todo por meio das leis de Newton ou viver segundo a lei de Talião, olho por olho e dente por dente. Se há leis que regem o universo, elas são mais quânticas que newtonianas. Nem sempre uma bola volta para quem atacou; muitas vezes a vida lhe surpreende com saltos quânticos. Perdão e aprendizado, por exemplo, podem mudar nossos destinos.
Muitos rezam pedindo força para mudar o que é possível e paciência para aceitar o que não podem mudar.
Aceitação e resignação passiva nos mantém no mesmo lugar. As dificuldades se repetem sempre até que venha mudança e aprendizado. Portanto, não aceite nada que lhe incomode passivamente. Não aceite como “karma” (apague esta ideia); não seja resignado.
Karma e mudança
Nada é impossível, mude tudo que lhe incomoda constantemente.
Quando não puder mudar no seu mundo exterior, mude no seu mundo interior; apenas não se entregue passivamente. O que não posso mudar no mundo exterior está mostrando o que preciso mudar no mundo interior e aponta a algum aprendizado na vida. Assim a vida se torna mestre e você passa a ser mestre de si mesmo.
Vá atrás e descubra as “ferramentas” para ter consciência da impermanência como aprendizado constante; nada é impossível!
É como se diz em “Barras de Access”: Como pode melhorar? O que mais é possível?