Hoje pensei em desistir (mas algo aconteceu)

Hoje eu pensei em desistir, largar tudo, seguir outro rumo.

De joelhos, chorando, eu pedi a Oxalá um caminho novo.

Foi quando eu senti meu coração acelerar. Senti uma força muito grande, meu corpo arrepiou, suava frio.
Então abri os olhos e todos os meus Guias estavam à minha frente.

O primeiro a me abraçar foi meu Preto Velho. Em seguida ele me disse:

Logo em seguida veio a Preta Velha. Sorriu, pegou um terço que estava em seu pescoço colocou em minha mão com delicadeza.E disse:

Surpreso e emocionado, mal sabia eu que isso era só o início.

Logo meu Caboclo deu um brado tão forte que me arrepiei dos pés a cabeça.
Então ele me olhou e disse:

Da mesma forma veio minha Cabocla. Me olhou firme, tirou uma pena do seu cocar e disse:

Hoje pensei em desistir, mas tamanho acolhimento me fortalecia a cada revelação.

E tinha mais!

Veio então meu Erê. Me rodeou, jogou uma luz colorida e disse:

Em seguida meu Boiadeiro pegou seu laço e começou a rodar, tocou seu berrante e disse:

Calmamente meu Cigano me olhou, piscou e disse:

Então, quando eu ia me levantar olhei para o lado e minha Pombagira me deu a mão e disse:

E, naturalmente, lá na porteira, dando segurança a toda esta manifestação espiritual, estava meu Exu. Deu uma gargalhada e disse:

E com um lindo sorriso ele bateu seu tridente no chão e todos os espíritos se foram.

Foi quando eu olhei pro congá e vi saindo das mãos de Oxalá uma intensa luz bem na minha frente. Senti uma enorme paz…

Vi então meu Pai Oxóssi me abraçar e me cobrir com as folhas de sua mata.

Vi minha Mãe Iansã levantando vento e tirando tudo de negativo que eu mesmo coloquei em meu caminho.

Logo em seguida todos os Orixás me abraçaram e foi aí que percebi que a Umbanda será sempre a Luz que guia meu caminho.

Que qualquer estrada que eu caminhar, a força que eu carrego ao meu lado sempre vai estar.

Hoje pensei em desistir. Mas percebi que a Umbanda nunca vai desistir de mim.

Este texto foi sugerido e republicado no Grupo do Umbanda Eu Curto e é atribuído a Jefferson Santana. Imagem ilustrativa de Bendito Benedito.

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