Canto de Oxum – Toquinho e Vinícius de Moraes – Cia Vocal Enrico Nery
Canto de Oxum, de Toquinho e Vinícius de Moraes, é aqui encenada pelo grupo Cia Vocal Enrico Nery, de Franca (SP). O Grupo Vocal e cênico foi criado há 30 anos, na mesma cidade do interior de São Paulo.
Atualmente é formado por dezenas de integrantes da comunidade francana e conta com criações ecléticas que vão do popular ao clássico, sempre com muita preparação e cuidado em todas as apresentações.
Executam músicas quase sempre brasileiras, que cantam ao mar, à lua e às estrelas, mostrando a riqueza cultural do Brasil, sua espiritualidade, seus sonhos e diversidade.
QUEM É ENRICO NERY
Enrico Nery nasceu em Franca, em 4 de Maio de 1964. É artista plástico, professor, cenógrafo, arranjador e preparador vocal da Cia Vocal Enrico Nery. Também é formado em Educação Artística pela Unifran nos anos 1980.
Ao longo de sua carreira, realizou exposições individuais em 1986 e 1987 na agência do Banco do Brasil Franca, em 1989, 1995, 1997 e 1998 na Pinacoteca Municipal de Franca.
Igualmente, participou de exposições coletivas com o grupo do Laboratório das Artes em Franca e outras cidades.
Canto de Oxum – Toquinho e Vinícius de Moraes
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar
Fé-fé xo-ro-dô!
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Xangô andava em guerra
Vencia toda terra
Tinha ao seu lado
Iansã pra lhe ajudar
Oxum era a rainha
Na mão direita tinha
O Seu espelho onde vivia a se mirar
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar, fé-fé xo-ro-dô!
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Quando Xangô voltou
O povo celebrou
Teve uma festa que ninguém mais esqueceu
Tão linda Oxum entrou
Que veio o Rei Xangô
E a colocou no trono esquerdo ao lado seu
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
É o mar, é o mar Fé-fé xo-ro-dô!
Iansã apaixonada
Cravou a sua espada
No lugar vago que era o trono da tradição
Chamou um temporal
E no pavor geral
Correu dali gritando a sua maldição
(Eparrei, Iansã)
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô
Nhe-nhen-nhen Nhen-nhen-nhen-xo-rodô