O Sagrado Feminino: início do despertar

O Sagrado Feminino não pode ser mais um caminho de normatização, se o patriarcado nos enlaçou em seu rebanho de más e boas ovelhas.
Assim, a busca é sair desta norma e não criar outra.

Afinal, que retornemos às práticas simples para viver o Sagrado Feminino sempre, desconstruindo o falso em nós e fazendo vibrar o que é verdadeiro.

O Sagrado Feminino é o despertar de sua essência singular.

Nós temos diversos caminhos para realizar esse mergulho profundo.

A saber, práticas antigas foram resgatadas e ressignificadas, rezas, altares particulares, rodas, diários, meditações, rituais;
Igualmente, podemos utilizar ervas, pedras, elementos magísticos diversos, oráculos.

Assim, nesse resgate alguns caminhos se complementam e se fortalecem.
Noutros, se contradizem e se enfraquecem.

Por isso, sua busca será cada vez mais potente quando alinhar suas práticas à sua singularidade.

Aliás, o que você gostaria de fazer se não se cobrasse tanto em ser aceita na sociedade?

O Sagrado Feminino: início do despertar 1

O que você gostaria de vestir, como gostaria de agir?

Qual é a sua personalidade mais essencial?

Você é realmente uma pessoa mais ríspida?

Você realmente é uma pessoal tão calma e amável?

Certamente, a palavra é: singularidade.

Mesmo em um círculo de mulheres, a busca é pela singularidade.

Se você começar a se balizar pelas mulheres do círculo, a tendência será se afastar cada vez mais da sua essência.

Então, o círculo deveria ser um momento onde mulheres SINGULARES escolhem se relacionar e compartilhar suas particularidades com outras mulheres singulares.

Portanto, o foco é o emergir de sua alma e não a construção de uma nova personalidade copiando ou se espelhando em outras falsas personalidades.

Relação com a Umbanda

Com efeito, as Pombagiras são em si o próprio Sagrado Feminino e a nossa guardiã Pombagira pessoal é quem nos guia nesse lindo despertar.

Elas nos guiam e nos protegem na vida, mas elas estão sempre lá para nos lembrar de quem somos.

Da mesma forma, elas estão lá para nos forçar a olhar no fundo de nossos olhos e perceber um incômodo imenso.

Pois existiu um momento que nossa inadequação em que ainda não havíamos sido caladas.

Ali, nossa alma brilhava potente sem essas amarras que vestimos hoje.

O incômodo está aí para nos forçar a desconstrução do que não é nosso.

Que os cristais de açúcar se quebrem, para que restem apenas os verdadeiros cristais.

Então, lembre-se que esse incômodo com você mesma é sua alma gritando.
Pois você está em completo desalinho com sua essência.

Mas quando esse encontro acontece, a sensação de encaixe nos trás uma calma estrondosa.

Vivemos cheios de teorias mirabolantes, mas muitas vezes pouco práticas e simples.

Aquilo que foge do simples nos põe fora da ação.
Ficamos esperando o momento certo, com tudo nas perfeitas condições para começar.

E, claro, esse momento nunca chega: “tá calor, tá chovendo, tô cansada, hoje não é o dia, amanhã eu faço”.

Então, e o que eu aprendi é: faça com o que você tem, no lugar que dá e nos 5 minutos do dia que for possível.

Sua surpresa será encontrar uma profundidade inesperada, junto de uma força imensa e o tal do amor próprio vibrando em seu íntimo como nunca.

Existem muitos caminhos que você pode seguir para iniciar esse mergulho.

Aliás, você vai perceber que com o tempo esses caminhos vão ficando ainda mais particulares.

Vamos mostrando aqui nos próximos posts sobre Sagrado Feminino alguns desses caminhos que com certeza te auxiliarão guiarão muito nesse despertar.

Texto produzido por Natalya Osowiec, mulher, mãe e umbandista


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