Guias Espirituais: quem são?
Guias Espirituais na Umbanda são seres de luz dispostos a nos guiar, orientar, intuir, auxiliar e proteger, sempre em prol da nossa evolução espiritual.
Em grande parte, os Guias são espíritos humanos que passaram por várias encarnações, buscando conhecimentos e assim adquirindo sabedoria e merecimento perante o Criador e as Leis da Criação.
Se manifestam em médiuns incorporantes, pessoas que sentem a mediunidade mais aflorada e aceitam a missão de desenvolver esta capacidade dentro da ritualística de Umbanda.
Daí a importância do médium se manter sempre em equilíbrio, estudando e se desenvolvendo sempre, permitindo assim que este canal mediúnico seja cada vez mais natural e livre para receber os arquétipos durante as Giras de Trabalho.
Não importa como os Guias se apresentem, seja como Preto Velho, Caboclo ou Marinheiro: por trás desses arquétipos vamos encontrar espíritos e seres de variados graus de conhecimento e evolução que continuam estudando, trabalhando e se aprimorando, sempre em evolução.
Os Guias Espirituais de Umbanda são movidos pelo ideal de ajudar e se manifestam em diversas Linhas de Trabalho, moldando seus corpos espirituais com a aparência dos arquétipos, com seu modo de falar característico, seu gestual e outros elementos.
Assim também ocorrerá com os médiuns trabalhadores nos milhares de Terreiros de Umbanda em todo o mundo.
Veremos, por exemplo, médiuns jovens e fortes incorporarem o arquétipo de Preto Velho e se tornarem, durante os trabalhos, idosos, com uma postura muitas vezes curvada, voz compassada e caridosa, tal qual um avô ou avó com idade bem avançada.
Os Guias Espirituais de Umbanda ouvem nossas queixas e nos estimulam a buscar soluções, sem deixar de trazer consolo e esperança para os nossos momentos de aflição.
Quando necessário, falam com severidade e nos alertam para a necessidade de revermos e corrigirmos pensamentos e atitudes negativas que nos afastam do caminho da Luz.
É importante lembrar que os Guias Espirituais de Umbanda não podem interferir em nosso livre arbítrio; depende de cada um de nós a busca e o desenvolvimento da Fé, da autoconfiança e autoestima.
É recomendado que o (a) umbandista manifeste respeito e compreensão para com os Guias, pois não é tarefa Deles nos carregar nos ombros e nem fazer “mágicas” que resolvam nossos problemas.
Na maioria das vezes, o que nos falta é modificar o nosso padrão mental, emocional e as nossas atitudes, para entrarmos numa sintonia mais positiva, evitando assim atrair influências desequilibradoras e nocivas.
Guias Espirituais – O que podem fazer
Orientar, aconselhar, dar passes energéticos, indicar procedimentos como oferendas e outros rituais quando necessários.
Guias Espirituais – O que não podem fazer
Mágicas, adivinhações, cobrança em dinheiro por atendimentos e dizer o que cada pessoa deve fazer. Tudo isso é vedado.