Desenvolver a mediunidade ou ceder à cobrança dos outros?
Desenvolver a mediunidade ou não?
Nos últimos tempos, tenho ouvido muito falar na importância ou obrigatoriedade de desenvolver a mediunidade.
As pessoas tem falado sobre o caos gerado na vida das pessoas quando elas decidem parar com a frequência a Casas espirituais para balanço. Ou seja: para resignificarem seus objetivos e necessidade de realinhamento de sua esperança e fé.
Tudo isso me impressiona. Afinal, fico me perguntando se desenvolver a mediunidade não é também se redescobrir?
Se redescobrir não é também se reconhecer? Para se reconhecer também não é necessário se respeitar?
Analisando esse cenário caótico que estamos vivendo de intolerância e preconceito, percebo que muitas vezes essas agressões partem dessa filosofia opressora que assusta e culpa o irmão de fé que precisa, muitas vezes, se afastar para se reintegrar e reiterar das suas verdadeira convicções e emoções.
Afinal, se a palavra religião vem de religar-se, sem dúvida, até nossa máquina corporal, mental e emocional também precisa ir para o conserto às vezes…
Por isso, para você amigo (a) que por seus motivos afastou-se de sua Casa de fé…
Fico com a sabedoria dos Caboclos de que uma flecha só pode gerar um resultado se for atirada. Caso o contrário, nada irá acontecer.
Ou seja: se você deu férias para seu arco e flecha da fé e obstáculos surgiram à sua frente, isso não é o seu espiritual cobrando seu retorno ao desenvolvimento mediúnico.
Talvez religar-se ou reconectar-se seja dolorido e agressivo. Porque conviver com seu próprio Eu pode ser bem mais doloroso do que qualquer demanda ou obsessão.
Religião, Desenvolvimento e Fé são ações para frente e não de recuo. Se seu arco e flecha estão guardados, use esse momento para identificar suas fraquezas e medos.
Se fortaleça e retorne à sua Casa da fé se quiser, mas só faça isso quando tiver certeza de sua autonomia. E também que já se livrou da sua bengala fictícia para poder caminhar.