Fantástico trata intolerância pelo viés da liberdade de expressão
Fantástico tratou neste domingo (08/10), em uma reportagem de pouco mais de 12 minutos, o tema intolerância religiosa.
De forma abrangente, fez um apanhado geral dos casos recentes em que a Umbanda foi vítima de abusos no Rio de Janeiro.
De quebra, o Fantástico relacionou a coação humilhante que a Mãe de Santo e um outro umbandista foram submetidos ao terem de destruir seu próprio Terreiro e guias de Umbanda, respectivamente.
Não se trata de apoiar ou não o Fantástico, um programa mescla entretenimento e informação.
Trata-se, antes de tudo, de uma das maiores redes de comunicação do mundo dedicando mais de 12 minutos em horário nobre para uma questão fundamental: a liberdade e o direito de crença e de expressão.
Desde que os vídeos de intolerância religiosa ganharam as redes sociais, temos pesquisado casos similares e debatido internamente como tratar da questão.
Neste meio tempo, surgiram as exposições de arte polêmicas.
E aí o Fantástico juntou tudo.
Independente da visão de cada um, nós, do Umbanda Eu Curto, também somos defensores da liberdade acima de tudo.
As religiões devem ser livres para exercício da fé.
E os artistas devem ser livres para exercício de sua arte.
Proibir não é aceitável. Discutir sim, é necessário!
A própria reportagem trata das obras de arte que interferem em imagens religiosas.
O depoimento dos artistas devem ser considerados, mesmo que você discorde.
Outra fala muito importante é do advogado Eduardo Mendonça, professor de Direito Constitucional.
Em casos como estes, é sempre importante se ater ao que a Lei brasileira determina.
E, neste aspecto, o professor deixa muito claro o que diz a Constituição.
Para além da questão jurídica, existe a intolerância.
E sobre isso, a psicóloga Eda Fagundes foi muito feliz em sua entrevista.
Confira alguns trechos:
“O preconceito é uma maneira muito primitiva de lidar com a diferença.”
“Hoje, o mundo é feito justamente pelas diferenças.”
“Todas as pessoas muito preconceituosas tem uma característica em comum: um profundo medo de que aquilo em que acreditam, seus valores, desapareçam, se diluam.”
“Elas veem a pessoa diferente como uma ameaça.”
E você? O que pensa sobre estes assuntos? Deixe sua opinião logo abaixo.