Conversa com o compadre: uma visão simples da vida
Conversa com o compadre é um título criado por nós.
De fato, o texto originalmente não tem título, mas nos pareceu correto.
Acompanhe!
Era uma daquelas noites que pude ter uma boa “conversa com o compadre”. É onde aprendi uma grande lição para conseguir remover alguns obstáculos internos que atrapalhavam meu desenvolvimento.
Cabra, você tem que entender que a importância que você dá pras coisas é relativa. Assim, é relativa ao momento que aconteceram.
Mas hoje elas não significam a mesma coisa, mas você fica preso ao passado, àquela ocasião. Mas você está vivendo o agora, o hoje.
Aquela briga ou discussão que até hoje te machuca não tem o mesmo sentido nem a mesma força. A não ser que você continue indevidamente alimentando este sentimento.
Provavelmente a pessoa que te machucou nem lembra do que aconteceu e você fica remoendo este sentimento. Você parou pra pensar que se deixar de alimentar o ruim, ele começa a enfraquecer até não existir mais.
Nesta hora, minha gatinha apareceu e a conversa com o compadre foi paralisada. Então, ele apontou pra ela:
Olha só esse bicho. Você pode brigar com ele sem qualquer motivo, bater, morder, gritar e ele vai fazer de tudo para se afastar. Daqui a uns minutos ele volta ao seu lado porque o problema ou situação ruim já passou.
Assim, o bem que é conviver com você continua e é mais importante que um momento de briga. O sentido é: os problemas, brigas e discussões ocorrem e não necessariamente são justos. Mas o animal, em sua simplicidade, sempre entende o momento e o deixa naquela ocasião, não levando para o futuro.
Nós humanos, tão desenvolvidos, não conseguimos entender esta simplicidade.
E eu não estou falando para aceitar brigas e discussões sem sentido.
Mas sim para entender que se não deixarmos os momentos ruins para trás, fica cada vez mais pesado caminhar para frente.
Cicatrizes e marcas sempre serão parte de nosso desenvolvimento, mas elas fazem parte de um passado e não devem atrapalhar nossa vida presente.
Assim terminou minha conversa com o compadre.
Então, nesta semana me deparei com esta frase que encaixou na prosa que tivemos:
“Ser ofendido não tem importância nenhuma, a não ser que nos continuemos a lembrar disso” – Confúcio