Record perde ação por preconceito contra religiões afro-brasileiras
Record perde ação por preconceito julgada na semana passada em São Paulo.
O Poder Judiciário reconheceu o direito de salvaguardar o culto às religiões de matriz afro-brasileiras.
Assim, condenou duas emissoras de TV, Rede Record e Rede Mulher, concessões do Estado, por reforçar, no ar, preconceitos de cunho religioso.
A Rede Mulher, extinta, foi incorporada à atual Record News, pertencente ao Grupo Record.
É o maior julgamento envolvendo intolerância e racismo religioso do País, e seu histórico processual servirá de base para outras ações que envolvam a mesma matéria.
O julgamento é parte de um processo aberto em 2003.
Ele foi motivado pela exibição do programa “Mistérios”, que exibia um quadro intitulado “Sessão Descarrego”.
Nele, associava-se doenças e/ou desvios de caráter à ação de espíritos associados aos cultos afro-brasileiros.
Sobretudo o Candomblé e a Umbanda.
Record perde ação por preconceito e agora terá de transmitir 8 programas, num total de 16 horas de direito de resposta coletivo.
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Foto: Claudia Alexandre/Reprodução
Texto: João Luiz Vieira