A História Secreta do Misticismo Sexual do Ocidente

Misticismo sexual é um tema comumente pouco abordado pelos pesquisadores.

Assim, neste livro o autor Arthur Versluis se debruça sobre o tema sem amarras com o objetivo de revelar mistérios criados através dos tempos.

Dessa forma, começando com as antigas tradições de mistérios gregos, passando pelo gnosticismo e pelas práticas do Cristianismo ortodoxo, descobre a linhagem secreta do misticismo sexual do Ocidente.

Portanto, assim como o Tantra do Oriente, busca transcendência ou união com Deus por meio de práticas sexuais.

O que o livro apresenta de novo?

Além disso, o autor vai além:

• Revela as práticas sexuais secretas que foram usadas desde a Grécia antiga para alcançar a união mística com Deus;
• Detalha as seitas e indivíduos que transmitiram as práticas sexuais radicais que o Cristianismo ortodoxo nunca silenciou completamente;
• Distingue entre magia sexual e misticismo sexual.

Certamente, ao longo da Antiguidade (e até os dias de hoje), a sexualidade desempenhou um papel importante.

Embora amplamente oculto, o misticismo sexual do Ocidente pôde ser investigado pelo autor nas tradições e práticas religiosas.

Ao mesmo tempo, inclui não apenas as correntes alquímicas cristãs, mas também cabalísticas e herméticas do misticismo sexual.

Surpreendentemente, muitas delas são discutidas aqui pela primeira vez.

do Ocidente acaba de ser lançada…

Mas tem tudo para ser um marco sobre o assunto.

Sobre o autor e a obra

Arthur Versluis é o editor-chefe da Esoterica e presidente fundador da Associação para o Estudo do Esoterismo.
Ademais, é o autor de inúmeros livros, incluindo Sacred Earth, Magic and Mysticism, Restoring Paradise e The New Inquisitions.
Além disso, é professor de humanidades interdisciplinares na Michigan State University, estado onde reside.

Com efeito, nesta obra ele explica que na tradição do Mistério de hieros gamos (casamento sagrado) e na tradição gnóstica do casamento espiritual, vemos a possibilidade da união divina na qual a união sexual é o principal signo ou símbolo.

Assim, a chave para essas práticas é a união interna ou arquetípica de acima e abaixo.
Ou seja, a mescla do mundo divino revelador com o mundano.

Versluis mostra que as correntes secretas de misticismo sexual ajudaram a alimentar a ascensão dos trovadores e sua doutrina erótica.

De outra forma, auxiliaram também os ensinamentos esotéricos de Jacob Böhme no fim do século XVI.

Por fim, fomentaram as comunidades utópicas do século XIX de John Humphrey Noyes e Thomas Lake Harris, o amor livre – movimento do século XX, e os modernos escritos de Denis de Rougemont e Alan Watts.

Nesse sentido, o autor explica sobre a diferença entre magia sexual e misticismo sexual:

“Aqui distinguimos com rigor entre misticismo sexual e magia sexual.
Porque enquanto as práticas sexuais mágicas se concentram em ganhos mundanos específicos ou, colocando de outra forma, na aquisição de poder para alcançar objetivos em particular, o misticismo sexual é estritamente gnóstico no sentido de que seus adeptos não buscam o poder, mas união e realização interior ou espiritual.
Embora possam existir dimensões mágicas em uma prática mística, ou dimensões místicas em uma prática mágica, em geral se pode distinguir uma da outra sem grandes dificuldades”.

Um novo prisma surgirá em sua mente ao ler A História Secreta do Misticismo Sexual do Ocidente.

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