Filtro dos sonhos e sua aplicação na Umbanda
Filtro dos sonhos é um elemento que certamente você já deve ter visto ao menos algum filme.
O filtro do sonhos é um objeto naturalmente xamânico, fortemente presente em tribos indígenas.
Na Umbanda, ele aparece com grande força na linha do oriente, linha de Ciganos, Caboclos, etc.
Os povos que inventaram o filtro dos sonhos acreditavam que age durante a noite.
Em geral, é o momento em que as pessoas dormem e ficam à mercê de sonhos bons e ruins que flutuam pelo universo.
Este objeto, portanto, teria a função de filtrar os maus pensamentos e fluidos, protegendo a pessoa durante o sono.
Hoje em dia sua função se ampliou.
Além dos tradicionais berços de bebês, cabeceiras de camas e janelas, podemos observá-los em festas, em carros, em escritórios, etc.
O segredo está na composição do seu material.
Ele pode levar diferentes elementos da natureza (fios, penas, pedras, etc), consagrado conforme a fé e o propósito.
Religiões de bruxas (como as Wiccas) também têm aderido a este objeto como instrumento de defesa, magia e repressão de energias negativas.
Na Umbanda, o filtro dos sonhos pode ser utilizado para proteção do seu lar, de um quarto, de um escritório, etc.
Os elementos que nele estarão podem ser repassados pelo Guia de trabalho ao médium.
Alguns Guias com habilidade artesã podem confeccioná-los quando em terra, ou você pode comprá-lo e depois pedir para seu Guia de trabalho para imantá-lo, cruzá-lo.
Na dúvida, procure o Pai de Santo da sua confiança ou da Casa em que frequenta.
Exemplo
Este modelo foi feito pela médium Valeska da Casa de Umbanda Pena Verde, Pena Azul e Caboclo Flecheiro de Aruanda (SP).
“No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas ideias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia”, diz a médium.
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