Bruxaria Tradicional: um guia completo

Bruxaria Tradicional é aquela que tem a ver com bruxas, caldeirões e feitiços, certo? Mas tem a ver em como conciliar tudo isso nos dias de hoje.

Assim, em Um Guia à Bruxaria Tradicional – A Vassoura, o Cajado e a Espada os autores Christopher Orapello e Tara-Love Maguire dão nova luz às práticas para o século XXI.

Assim, é possível dizer que a bruxaria tradicional regional é uma forma animista de bruxaria que se afasta dos antigos festivais religiosos da colheita.

Igualmente se distancia das práticas voltadas para a fertilidade associadas à forma mais comum de bruxaria da Wicca.

Visto que poucos de nós nesta época são agricultores ou dependentes de colheitas.

Dessa forma, a ensina as pessoas a encontrarem seus caminhos “em seus próprios quintais” e em seus ancestrais por exemplo.

Portanto, ficam de fora antigas divindades estrangeiras ou formas religiosas de estilo neopagão.

Pois não se trata de onde você é, mas onde você está.

Com efeito, o material é adaptável a qualquer região em que o praticante vive.

A falta de adoração a divindades específicas é sim uma parte significativa da abordagem não religiosa dos autores.

Porém, este livro apresenta um sistema completo de prática que utiliza, entre outros: rituais, cantos e os seis caminhos da bruxaria.

E tudo isso está explicado no texto, sempre com base sólida nas práticas associadas à .

Sobre os autores

Christopher Orapello é um artista, bruxo e animista com experiência em ocultismo ocidental, magia cerimonial e Maçonaria.

Enfim, está em sua jornada há mais de 20 anos.

Então, ele coorganizou o podcast Down at the Crossroads com sua parceira, Tara Maguire.

E é um dos artistas principais da Sacred Source, uma produtora líder em imagens de divindades antigas na América do Norte.

Depois de um crescente desejo por uma forma mais local de bruxaria, ele e Tara fundaram o Blacktree Coven em 2014.

Então, partiram para uma abordagem moderna da bruxaria tradicional para uma nova era de prática.

Pois a principal percepção era de que as pessoas olhavam para o passado de um jeito novo.

E este olhar se dava por meio das buscas acadêmicas de Carlo Ginzburg, Jeffrey B. Russell, Emma Wilby, Claude Lecouteux, Eva Pocs e outros.

Assim, estes e outros os influenciaram a elaborar uma obra muito além de uma adesão cega à tradição apenas pela tradição.

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