Batuque de Senzala: música, alegria e consciência
Batuque de Senzala é o nome de um grupo cultural fundado em 2018 e que hoje conta com oito integrantes.
Marcos fernando (Kiko), Rubens Santos (Kassi), Taylor Pablo, Pedro shmit, Tassaro Felipe, Celso Sidnei, Fernando (Fuy) e Augusto Alves (Guto) realizaram um antigo sonho de unir amizade e música.
Ainda em 2018, Guto e Kido trouxeram à tona seus desejos de resgatar entre amigos uma velha cultura musical do nosso País.
Então, o samba de roda mais concentrado no eixo norte, nordeste do Brasil, ganhava um novo impulso, agora em São Paulo.
Além disso, ensaiaram um repertório complementado por sambas de terreiro, cantigas de rimas e outros sambas tradicionais.
“Nossos shows chegam a ter 4 horas de duração. Nos apresentamos em bares, escolas de samba, Ilês entre outros locais”, conta Augusto Alves, o Guto.
São três cantores e instrumentistas: pandeiro, conga e agogô.
Embora não toquem Pontos Cantados de Umbanda ou especificamente religiosos, todos são espiritualistas ou ogãs, outro fator de união.
Sobre o Samba de Roda
O Samba de Roda teve início por volta de 1860, como notável influência africana. É tido como uma das bases de formação do samba carioca.
Da mesma forma, o Samba de Roda guarda semelhanças com o coco, dança de roda mais antiga surgida na então Capitania de Pernambuco, com influência dos batuques africanos e dos bailados indígenas.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos.
Assim destaca-se o Samba chula e o Samba Corrido. No primeiro os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. Por consequência, a dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas.
Já no Samba Corrido todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O Samba de Roda está ligado ao culto aos Orixás e Caboclos, à Capoeira e à comida de azeite. E a cultura portuguesa está presente por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
Por fim, o Samba de Roda foi considerado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial.
Várias cantoras fizeram e fazem grande sucesso baseado no Samba de Roda e na cultura popular como Tia Walquíria e Mariene de Castro (esta com o álbum Abre Caminhos, em que interpreta músicas de Roque Ferreira e outros compositores).
Batuque de Senzala vai além
É possível dizer que o grupo Batuque de Senzala é mais do que um grupo ‘mais do mesmo’. Os amigos reunidos do Batuque de Senzala resolveram então criar um trabalho baseado em sambas e cantigas com lastro e história no Brasil. Unidos, começaram a juntar suas ideias, sonhos e desejos numa abordagem inédita.
E assim se formou o hoje conhecido grupo cultural Batuque de Senzala.
SERVIÇO
Grupo
Batuque de Senzala
Gêneros
Samba de Roda, Cantigas e Sambas tradicionais
Redes Sociais
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Facebook: https://www.facebook.com/BatuquedeSenzalaoficial-441153639960625/
Contato para shows
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(11) 96593-1936